AMBIENTE VIRTUAL DE APRENDIZAGEM, ADOLESCENTES

 E LEITURA DE LITERATURA

 

 

SIMONE ASSUMPÇÃO*

 

Reações negativas diante de novas descobertas são comuns ao longo da história. Se, nos dias de hoje, observamos um certo receio diante das tecnologias que, a essa altura, já não podem mais ser chamadas de novas, no passado, não foi diferente. O Sócrates de Platão, que concebia o diálogo como o método de aprendizagem por excelência, reagiu de forma negativa diante da escrita que, segundo ele, deixaria os homens preguiçosos, uma vez que não precisariam mais utilizar a memória para recordar-se das informações e proceder à construção de novos conhecimentos (Platão, 1986).

É possível imaginarmos a reação dos primeiros leitores, acostumados à tradição oral da poesia, diante de um poema manuscrito. Certamente tiveram uma reação de estranhamento diante de um objeto distante de suas vidas, uma vez que a memória humana era o suporte por excelência do texto verbal. A mesma situação deve ter se repetido por ocasião da leitura de um poema impresso, pois a máquina acarretaria a dessacralização do texto, idéia essa ratificada por Chartier (1998). Segundo o estudioso francês, no momento em que Gutemberg apresentou ao mundo a tecnologia de reprodução da escrita através da prensa e dos tipos móveis, também houve resistências. O impresso foi visto com desconfiança, uma vez que distanciaria o autor de seus leitores e também comprometeria a correção dos textos, que passaria a ser realizada por “mãos mecânicas”. Além disso, o escrito impresso passaria a ser comercializado, estando sujeito às leis do mercado como outros tantos produtos, o que, de certo modo, corromperia a aura que o envolvia.

Diante da resistência que muitos ainda afirmam ter diante das tecnologias digitais, a assertiva de Pierre Lévy (1993) nos parece bastante adequada. Segundo ele, ao invés de preocuparmo-nos em defender o impresso clássico, deveríamos estudar a possibilidade de transformação da imagem em uma tecnologia intelectual, o que seria coerente com o tempo em que vivemos, em que o signo audiovisual compõe as novas formas de leitura e de escrita. Chartier nos lembra que, no século XVIII, acreditava-se que a disseminação do conhecimento pelo texto escrito garantiria a igualdade entre os homens (Chartier, 1998). Hoje a quantidade de informação disponível - não para todos - é aparentemente infinita, mas mal conseguimos lidar com ela. Pior do que isso: não a transformamos em conhecimento. Ela nos chega de fontes as mais diversas, mas não sabemos à qual delas dar crédito; não sabemos selecionar nem a fonte, nem a informação, fazendo com que essa perca seu valor e caia no vazio.

Assim, estamos vivenciando um momento de reformulações impulsionado tanto pela tecnologia dos computadores como pela reelaboração de conceitos consolidados nos últimos séculos. O papel do cientista, nesse contexto, é o de desvendar as relações com os novos suportes, bem como a natureza dos mesmos. Seguindo esse curso de pensamento, é preciso investigar as potencialidades da web também como espaço de aprendizagem.

Uma das questões ainda e permanentemente preocupantes na área da Educação e que envolve – ou deveria envolver - a sociedade como um todo, é a da leitura. Ora, não é de hoje que a leitura é tida como chave para a superação de um estado caótico que leva muitos à inclusão ou à exclusão social. Não é à toa que a União lança, recentemente, um Programa chamado Brasil Alfabetizado. Se o que se deseja é um país alfabetizado, é preciso falar de um país de leitores. Falar em leitura e em inclusão social nos dias de hoje passa também e necessariamente pela leitura do mundo digital. Indo um pouco além nessa delimitação, não queremos qualquer leitura. Queremos a leitura de literatura, porque é ela que pode formar cidadãos que percebam o mundo sob uma ótica inusitada. É ela que pode formar jovens críticos e sensíveis. É ela que pode formar seres humanos.

Entretanto, a realidade nos mostra, de um lado, alunos desestimulados diante do objeto de leitura e, de outro, professores desatualizados e despreparados para o desafio cotidiano da sala de aula. Em nossa Universidade – UNISINOS –, alunos das disciplinas Literatura Infanto-juvenil e Literatura Infantil, dos Cursos de Letras e de Pedagogia, respectivamente, demonstram despreparo no que diz respeito à capacidade de criação de técnicas de estímulo à formação do leitor, o que não seria de se esperar, uma vez que os alunos das referidas disciplinas estão prestes a completar a graduação e que as habilidades e competências daí advindas deveriam ser condição sine qua non para o exercício do Magistério.

Além disso, as novidades representadas pelas tecnologias da informação constituem-se em obstáculo a ser superado: o que fazer com os computadores que o MEC “envia” para as escolas? Mais: o que os profissionais da área da Leitura têm feito para se atualizar diante da compreensão da existência de diferentes modos de aprendizagem e, conseqüentemente, de diferentes modos de leitura ? Como se dá a relação entre o adolescente e o texto em um mundo tomado pelas tecnologias da informação? O que muda e o que permanece?

Em meio a esse quadro, está em desenvolvimento pesquisa que tem como pressuposto a idéia de que a web pode ser uma ferramenta auxiliar na formação de jovens leitores. Para tanto, está-se desenvolvendo um trabalho que envolve a proposição de atividades a partir da leitura de poemas destinados ao público jovem. Procurando atualizar a discussão sobre a leitura de poemas em um ambiente virtual, procura-se refletir teoricamente sobre a metodologia do ensino de Literatura a partir da proposição e aplicação de atividades envolvendo a leitura de poemas dirigidos ao público do Ensino Fundamental.

Para tanto, foi criada a Comunidade Poesia Infantil no Ambiente Virtual de Aprendizagem. Foram disponibilizados poemas de Mario Quintana e Maria Dinorah através de arquivos de texto e também através de arquivos de áudio, utilizando-se a ferramenta ARQUIVOS. Desta Comunidade Virtual participaram, ao longo do semestre de 2004/2, um grupo de trinta adolescentes, e, ao longo do semestre 2005/1, um segundo grupo de vinte e quatro adolescentes, entre treze e quatorze anos, da área geoeducacional da UNISINOS (Universidade do Vale do Rio dos Sinos).

A validade e a relevância social deste projeto fundamentam-se na capacidade de intervenção na atual situação em que se encontra a sala de aula no que diz respeito à problemática da leitura. Nesse sentido, a diversificação das atividades oferecidas ao leitor – que contempla também suas múltiplas inteligências -  pode ampliar o espaço e o tempo de situações de aprendizagem. É preciso ponderar também que a leitura de poemas contribui para a formação e o desenvolvimento da sensibilidade e da humanização, em contraponto a um uso alienado das Tecnologias da Informação.

Esta Comunidade Virtual voltada para a Poesia ou nela fundada tem como ponto de partida a leitura e a seleção dos poemas que foram utilizados como base para as atividades. Trata-se da disponibilização de textos literários dotados de peculiaridades e potencialidades percebidas e ativadas no ato da leitura que, no caso da poesia dirigida ao público jovem, pode ser mediada pelo adulto, no caso, o orientador da Comunidade.

No que concerne aos procedimentos avaliativos da investigação, foi aplicado um questionário com o intuito de definir o perfil dos adolescentes envolvidos no projeto, abarcando sua situação familiar, a relação com a leitura e com os livros, a relação com a escola. A partir do conhecimento do grupo, foram elaboradas diversas atividades, utilizando-se a infra-estrutura da Universidade, local para onde os adolescentes se dirigiram uma vez por semana durante quatro meses e meio. A partir de tal experiência, algumas conclusões começam a se delinear e algumas perguntas começam a ser respondidas.

 

Para que se consiga visualizar parte do trabalho realizado ao longo dos últimos meses, é preciso realizar um exercício de análise de algumas das produções textuais publicadas pelos participantes no Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA). Para tanto, foram selecionadas seis intervenções publicadas no Fórum. É preciso esclarecer que as ferramentas utilizadas por esta Comunidade de Poesia foram várias: Correio, Webfólio, Orientações, Virtualteca etc. Entretanto, por questões de ordem metodológica, optou-se por analisar o perfil das interações evidenciado em uma delas, o Fórum.

O fórum propicia o aprofundamento da intervenção, na medida em que permite que o sujeito da comunidade possa desenvolver sua idéia em um texto completo sem a preocupação de dar uma resposta imediata, como ocorre em uma sala de bate-papo por exemplo. Diferencia-se também de um Diário na medida em que não coloca suas percepções para ele mesmo, mas sim para o outro que com ele compartilha uma determinada leitura.

Neste caso em particular, estamos analisando o resultando de interações ocorridas  e motivadas pela leitura dos poemas “Nina-nana”, de Maria Dinorah, e “Canção da garoa”, de Mario Quintana, que estão disponibilizados a seguir.  O critério de seleção de tais autores deve-se, no caso de Quintana, à universalidade e densidade de seu trabalho poético, e no caso de Maria Dinorah por imbuir de lirismo a poesia de interesse social. Sendo assim,  pensamos estar dando conta de elementos que podem levar à formação de um sujeito sensível ao texto poético, afeito à solidariedade e à reflexão sobre o estar-no-mundo. O primeiro poema modifica a percepção sobre a infância ao usar uma estrutura clássica de cantiga de ninar, pervertendo-a e evidenciando o inesperado. Mantendo o ritmo repetitivo das cantigas, apresenta um conteúdo e um universo que não deveria estar associado à infância. Já o texto de Quintana, brinca liricamente com a melancolia, tema caro ao adolescente, uma vez que oscila entre dois mundos – o da infância e o do adulto - , faltando-lhe ainda a maturidade para decidir. Além disso, a seleção foi feita em um dia de chuva, procurando o mediador correlacionar o momento vivido ao momento expresso pelo poema.

              Nina-nana

1            Meu bem, meu bem,
2            o que você tem?

3            Vontade de açúcar,
4            na lata não tem.

5            Meu bem, meu bem,
6            por que você chora?

7            Vontade de amora,
8            na cesta não tem.

9            Meu bem, feche os olhos,
10          que o sono já vem!

11          O sono tem leite?
12          O sono tem pão?

13          Filhinho, tem não.
14          Vai, dorme, querido.

15          Papai foi embora,
16          mamãe te quer bem![1]


 Mario Quintana: Canção de Garoa

              Canção de Garoa

1            Em cima do meu telhado
2            Pirulin lulin lulin,
3            Um anjo, todo molhado,
4            Soluça no seu flautim.

5            O relógio vai bater:
6            As molas rangem sem fim.
7            O retrato na parede
8            Fica olhando para mim.

9            E chove sem saber por quê...
10          E tudo foi sempre assim!
11          Parece que vou sofrer:
12          Pirulin lulin lulin...[2] 

A partir da problematização expressa pelo mediador, no caso o orientador da comunidade, os adolescentes criam seus textos, expondo suas perguntas e suas respostas diante dos poemas. Procurou-se definir um perfil de intervenções, desconsiderando a extensão do texto ou a qualidade dos mesmos do ponto de vista da expressão lingüística. Interessa-nos aqui o processo de percepção e de interpretação do adolescente diante de um poema presumivelmente significativo para ele. Por motivos óbvios, foram preservadas as identidades dos participantes. Além disso, estão aqui transcritos os textos exatamente como publicados por eles na Comunidade Virtual, mantendo-se equívocos de grafia, problemas de pontuação bem como incorreções sintáticas.

 

Exemplo 1:

1-O tema central do poema, é sobre uma criança que pede á sua mãe comida.3-A pobreza e a miséria,são coisas comuns em muitas famílias, como mostra o poema.3-Nana nenen ,boi da cara preta ,sempre eu ouvia.4-De fato o poema é uma canção de ninar, ou baseada numa delas.5-Hoje em dia muitas crianças dormem com fome , por que , então não dormiriam ouvindo esta canção que fala sobre a fome.

       

 

Exemplo 2:

 

Otema central referia a fome que o menino sentia. A realidade que ele aborda é a fome e a misséria. Meus pais não cantavam nem uma canção para mim dormir,acho eu.O poema acho eu que não é uma canção de ninar,acho que éuma realidade que a família passou.Acho eu que não.

 

Observa-se, nos exemplos 1 e 2, uma preocupação em tentar dar conta de todas as perguntas realizadas pelo mediador. No exemplo 1, o participante numera cada um dos itens, separando-os e organizando-os. No exemplo 2, são criadas frases isoladas numa tentativa de organização da resposta. A resposta segue a seqüência proposta no enunciado. No primeiro caso, há um distanciamento em relação ao tema, pois a resposta aborda “as crianças que dormem com fome” enquanto que, no segundo, há um envolvimento e uma aproximação, pois afirma que “meus pais não cantavam nem uma canção para mim dormir”.

 

Exemplo 3:

1-O tema aborda central do poema vive a triste realidade, de famílias que vivem na miséria.2-Aborda o aspcto de pobreza no qual muitas famílias vivem hoje em dia.3-As questoes se baseam em boi da cara preta nana nêne e outros.4-sim ela pode ser considerada uma canção de ninar ou baseada numa delas.5-O poema poderia fazer uma criança dormir pois ela dorme pensando no que ela não tem na realidade.

 

Exemplo 4:

O pai e mãe estão separados,e os filhos esão com fome. Acontecimento muito comun em nossos dias. Pelo erro dos adultos as crianças pagam. essa situação não deve continuar a acontecer. se os pais não tem uma boa relação aumenos os filhos. devem ser bem tratados . uma verdadeira falta deconciencia fazer isso com seu propio filho .

 

 

Os exemplos 3 e 4 evidenciam uma leitura crítica. Ao mesmo tempo que expõem sua leitura do poema, aproveitam para posicionar-se ao afirmarem que “muitas famílias vivem [esse problema] hoje em dia” e que “essa situação não deve continuar a acontecer”. Ao não se prender no texto, os leitores são lançados em um universo de significados que sai do poema e os faz viajar num mar de possibilidades e de vivências distantes de suas vidas. Os questionários nos mostram que todos os adolescentes envolvidos nesta pesquisa têm uma família e contam com uma estrutura social que os protege.

Ao serem questionados sobre o poema de Mario Quintana, os leitores adolescentes evidenciam a possibilidade de ter seu imaginário expandido. O poema os provoca e os leva a escrever que:

 

Exemplo 5:

O poema fala de uma pessoa que deve estar sozinha dentro de casa observando a chuva que cai no quintal e também fica prestando atenção no barulho que a chuva tem e em certos objetos dentro de sua própria casa como por exemplo o relógio, o retrato, e não entende muito bem o por quê da chuva lá fora naquele dia e naquela hora. Poderíamos relacionar com a idéia de que tudo acontece no telhado da casa, e de que tudo tem a ver com o som da chuva(um exemplo é o anjo soluçando no flautim e também o pirulim, lulim, lulim). A primeira rima fala sobre a garoa que cai em cima do telhado e do anjo que está tocando no seu flautim para acompanhar o ritmo da música da chuva. Na segunda estrofe fala sobre como diferentes os objetos podem parecer se estivermos sozinhos em casa, pois parece que tudo fica olhando em nossa direção e pelo fato de estarmos sozinhos num dia de chuva, prestamos mais atenção em coisas que nos dias comuns são insignificantes. A terceira estrofe fica meio vago o por quê da chuva caindo no telhado.

 

Exemplo 6:

Fala sobre uma chuva que está caindo muito delicadamente. Eu acho que deve estar falando de alguma pessoa que talvez queira sair mas a garoa a impede de fazer isto. Também o relógio na parede fica olhando para ela, pois realmente quando vemos um quadro ficamos com a impressão de que a pessoa do quadro está realmente olhando para nós. E quanto ao relógio, acho que deve ser daqueles relógios cucu qu fazem barulho.

 

O  exemplo 5 mostra todo um esforço no sentido de retomar o poema, parafraseando. O exemplo 6 é mais sintético, mas nele também se nota este esforço interpretativo: é preciso expressar com suas próprias palavras a compreensão que se teve daquele texto poético. Parece que com isto apreende-se o significado. Além disso, os leitores parecem perceber o que é da natureza do poema: os espaços vazios. O texto literário não diz tudo; é preciso que o leitor imagine e preencha as lacunas a partir de sua bagagem cultural. Assim, afirmam:  “Poderíamos relacionar com a idéia de” e também:  “Eu acho que deve estar falando de alguma pessoa que talvez” e, por fim, “A terceira estrofe fica meio vago”. Sem ter a certeza, estes integrantes da Comunidade Virtual formulam hipóteses de leitura.

O imaginário deste jovem leitor não vê problemas no animismo contido no poema quando afirma que “Também o relógio na parede fica olhando para ela”. Poderia-se pensar que houve uma confusão e trocou-se o relógio pelo quadro na parede. Entretanto, o leitor continua argumentando e dizendo que já passou pela experiência de um quadro representando uma pessoa que o olhava.

 

 

Conclusões parciais começam a se esboçar. A primeira delas é a de que este ambiente, o AVA,  é estimulador. A apresentação dos textos poéticos em arquivos de texto pode se limitar à reprodução do meio impresso. Entretanto, a apresentação do mesmo poema em áudio faz com que o leitor se transforme em ouvinte, fazendo-o perceber aspectos ativados pelo sentido da audição que poderiam ter passado despercebidos numa primeira leitura. Também o estímulo ao trabalho autônomo, gerenciado pela necessidade de leitura constante de textos verbais e não-verbais, faz com que tenhamos jovens mais emancipados em sua ação e em sua busca pelas respostas às perguntas que lhes são propostas.

Se considerado o ensino de Literatura, pode-se afirmar que aulas mais dinâmicas podem ser concebidas diante das múltiplas potencialidades da web. Diferentes inteligências e diferentes perfis de alunos podem ser contemplados, uma vez que o texto por eles elaborado passa a circular num constante bate-bola que adquire significado. Não se produz mais um texto crítico para ser lido tão-somente para o professor; produz-se um texto que é lido e criticado ou respondido pelos colegas, agora integrantes de uma comunidade. As tecnologias digitais tem muito a oferecer a jovens leitores. Ela pode ser um atrativo que os transformará de jovens quase não-leitores em leitores e produtores de textos. Basta que saibamos nos apropriar das ferramentas com este intuito.

 

 

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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CHARTIER, Roger. A aventura do livro: do leitor ao navegador. São Paulo: Ed. da UNESP, 1998.

___, CAVALLO, Guglielmo. História da leitura no mundo ocidental. São Paulo: Ática, 1998. 2 v. (Coleção Múltiplas Escritas)

DINORAH,  Maria. Panela no fogo, barriga vazia. Porto Alegre: L&PM, 1986.

LEVY, Pierre. As tecnologias da inteligência: o futuro do pensamento na era da informática. São Paulo: Ed. 34, 1993.

MARCUSCHI, Luiz Antônio, XAVIER Antônio Carlos (Orgs.). Hipertexto e gêneros digitais. Rio de Janeiro: Lucerna, 2004.

MATURANA, Huberto R.,VARELA, Francisco J. A árvore do conhecimento. São Paulo: Palas Athena, 2001.

PELLANDA, Nize Maria, SCHLÜNZEN, Elisa, SCHLÜNZEN JÚNIOR, Klaus (Orgs.). Inclusão digital: tecendo redes afetivas/cognitivas. Rio de Janeiro: DP & A, 2005.

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QUINTANA, Mario. Nariz de vidro. São Paulo: Moderna, 1984.

TEDESCO, Juan Carlos (Org.). Educação e novas tecnologias.São Paulo: Cortez/UNESCO, 2004.

 



* Professora do Curso de Letras da UNISINOS (Universidade do Vale do Rio dos Sinos). simone.assumpcao@uol.com.br

 

[1] DINORAH,  Maria. Nina-nana. In:___. Panela no fogo, barriga vazia. Porto Alegre: L&PM, 1986. p. 13.

[2] QUINTANA, Mario. Canção de garoa. In: ___. Nariz de vidro. São Paulo: Moderna, 1984. p 25.