1. Preliminares

 

Pretendemos com esse trabalho levantar alguns problemas referentes à variação fonética e à sua repercussão no ensino da língua materna, para nós vistos como um fato socio-dialetal uma vez que está relacionado não apenas ao grau de escolaridade do falante, mas ao seu contexto socio-cultural.

Partindo do pressuposto de que a fala é adquirida espontaneamente, destacamos a função  primordial da escola no ensino de leitura e de escrita da língua materna e a atuação do professor junto ao aluno no que diz respeito ao domínio de diferentes registros e de como usá-los para a adequação social. Por um lado, sabemos que um ensino eficaz exige professores preparados e com formação para a descrição e a explicação dos fenômenos lingüísticos, pois somente desta forma poderão diagnosticar as dificuldades de seus alunos e buscar superá-los. Por outro lado, não podemos deixar de reconhecer que na área da Sociolingüística inúmeras pesquisas são realizadas em nosso país, no entanto seus resultados estão chegando às escolas, ainda, de forma muito lenta. Observamos que urge uma renovação do ensino de português nas escolas, pois faltam, em muitas situações, fundamentos científicos e que só poderão ser adquiridos através de um maior preparo em lingüística por parte do professor.

 

 

2. Contribuição dos estudos lingüísticos

 

A Lingüística moderna, reconhecida como ciência, é relativamente nova. Apresenta como marco inicial o ano de 1916, data da publicação do Curso de lingüística geral, do professor suíço Ferdinand de Saussure, a partir de anotações de aula de seus alunos Charles Bally, Albert Sechehaye e A. Riedlinger. Antes de Saussure, porém, já existia o interesse pela linguagem, essa aptidão que o homem tem de se comunicar com seus semelhantes através de sinais que veiculam significação. O termo “linguagem”, porém, apresenta uma apreciável variação de usos, designando, por vezes, a linguagem dos animais, a linguagem das artes, a linguagem corporal, entre outras. Em outros contextos, também alterna, indiferentemente, com o termo “língua”, o que torna imprescindível a distinção entre ambos, a fim de atentarmos para os traços mais marcantes do conhecimento lingüístico.

Justamente por envolver uma complexidade de problemas, a linguagem não se prestou para objeto de estudo da nova ciência. Saussure (1975, p.17) escolheu para esse fim, a língua – sistemática, objetiva, homogênea – portanto susceptível de classificação, “...um produto social da faculdade da linguagem e um conjunto de convenções necessárias, adotadas pelo corpo social para permitir o exercício dessa faculdade nos indivíduos.” Portanto, nesse aspecto, a língua não se confunde com a linguagem, é a parte essencial dessa. Junta-se a esse conjunto linguagem-língua, a fala que, por suas características efêmeras, individuais, susceptível de sofrer influência de fatores externos, não constituiu, assim, uma estrutura fechada, ficando em segundo plano.

A partir de então, os estudos lingüísticos evoluíram bastante e sob diferentes posicionamentos de filólogos, gramáticos e lingüistas poderíamos arrolar, aqui, uma série de conceitos de língua e observarmos que ora a língua é vista como o idioma de uma nação, um código, expressão de pensamento, instrumento de comunicação, um conjunto de variedades, uma prática social dentre outros, mas sempre apresentando a noção de variedade na uniformidade. Segundo Fiorin (1996), “no decorrer do século XX, a lingüística moderna, que é o estudo científico da linguagem humana, estabeleceu, pelo menos, cinco objetos: a langue, a competência, a mudança lingüística, a variação lingüística e o uso lingüístico.” Ou dito de outra forma, na perspectiva inicial a língua era homogênea, mas com a evolução dos estudos lingüísticos, foram surgindo novos posicionamentos e viramos o século com uma visão totalmente oposta à inicial, ou seja, de que a língua é heterogênea e diversificada.

 

 

3. A diversidade na unidade

 

No Brasil, o reconhecimento da diversidade lingüística, manifestada através da pluralidade de usos, vem pari passu substituindo aquela tradicional opinião de língua homogênea tão divulgada no princípio do século passado. Tal reconhecimento acarretou uma conseqüência político-lingüística, cujos reflexos atingiram tanto a comunidade de uso da língua, como o ambiente escolar.

A começar pela língua padrão cujos critérios de escolha são menos lingüísticos que políticos, aliás escolha é política. Em outras palavras, uma política lingüística só existe quando há escolhas, seja entre diferentes variedades lingüísticas, seja entre diferentes línguas. Assim, temos de um lado, a língua portuguesa padrão, vulgarmente chamada língua correta, mas que não passa de uma variedade da língua que, por ser utilizada por pessoas influentes da sociedade, em determinada época, foi escolhida como a melhor, como expressão de poder naquele grupo social. E do outro lado, um conjunto de variedades lingüísticas do português, que não são ideais, mas realizações concretas de fala.

O resultado dessa discriminação se reflete na escola que, como uma instituição conservadora, assume e valoriza a cultura das classes de prestígio social. Assim, o aluno das camadas populares sofre um processo de marginalização cultural e fracassa porque é diferente.

Depois, tem-se discutido há muito sobre as diferentes teorias que surgiram nas últimas décadas e que são voltadas para os problemas de analfabetismo e evasão escolar. É significativo observar que a crise que se instaurou na escola e que se relaciona com a linguagem, vista sob diferentes perspectivas (inadequada, deficiente, diferente, capital lingüístico), tenha surgido tanto nos Estados Unidos, na Europa como no Brasil, juntamente com o processo de democratização do ensino. Processo esse que se caracterizou pelo crescimento quantitativo e diversificado do alunado e pelo despreparo da escola diante das transformações.

Soares (1992, p. 17) em seu livro, Linguagem e escola: uma perspectiva social, ao analisar o problema sobre a crise no ensino da língua, aponta a escola como responsável quando diz que “é o uso da língua na escola que evidencia mais claramente as diferenças entre grupos sociais e que gera discriminações e fracasso.” São, então, as diferenças lingüísticas, e não tanto as diferenças sócio-econômicas, responsáveis pela desigualdade social. Exatamente por isso, os problemas de proficiência lingüística têm ocupado grande parte das discussões acerca do rendimento escolar.

Posto deste modo, talvez fosse interessante buscarmos as causas do problema para então delinearmos as possíveis saídas para o mesmo. Os estudos de Dialetologia e de Sociolingüística vêm trazendo elementos bastante significativos para a reflexão e caracterização do português do Brasil. A primeira, com o reconhecimento da variação diatópica, procura encontrar na geolingüística, instrumento e apoio na produção de atlas lingüísticos e na descrição de falares regionais. E a segunda, que estuda as relações entre a língua e a sociedade, muito tem contribuído, através de pesquisas sociolingüísticas, para mostrar a realidade da língua no Brasil, ou seja, a variedade lingüística.

 

 

4. Variação fonética e ensino

 

Considerando a heterogeneidade lingüística, pensamos que uma primeira aplicação dos estudos dialetais e sociolingüísticos deve ser direcionada ao ensino da língua materna. O aspecto social da língua é visto também como um lugar de relações entre indivíduos e comunidade e, não apenas, como lugar de convenções. Assim, grande parte dos problemas apresentados pelos alunos, principalmente na fase inicial, deve-se a diferenças do dialeto falado e escrito na escola.

Embora haja interdependência entre os dois aspectos (oral e escrito), não há sempre uma correspondência exata entre os sinais gráficos e a representação de seus respectivos sons. Devemos, portanto, levar em consideração as alterações que ocorrem de forma sistemática no nível fonológico e as que ocorrem, assistematicamente, afetando apenas o nível fonético. A dificuldade que as pessoas semi-alfabetizadas e de pouca formação escolar encontram tem por base justamente essa relação fonema, som, letra, uma vez que elas geralmente tendem a transpor para a escrita os sons emitidos na fala.

O certo é que a escrita não representa a fala. Mesmo em uma transcrição há uma série de procedimentos convencionalizados para essa finalidade. Segundo Marcuschi (2001, p. 34) “as relações entre fala e escrita não são óbvias nem lineares, pois elas refletem um constante dinamismo fundado no continuum que se manifesta entre essas duas modalidade de uso da língua.”

A fala se confunde com a história da humanidade, a escrita apareceu recentemente, data de 5000 anos o sistema sumério, e os sistemas alfabéticos surgiram, ainda, mais tarde. A escrita se aprende na escola, no entanto, desconhecemos uma comunidade cujo meio de comunicação não seja a fala.

Concordamos com Scliar (2003, p. 26) quando diz que a modalidade escrita dependia de artefatos e de artesãos treinados, dada a complexidade dos textos escritos primitivos e

“que foi necessário muito tempo para acumular conhecimentos e tecnologia suficientes e sob a pressão de necessidades socioeconômicas para se descobrir o princípio de que as palavras escritas eram constituídas por unidades menores que a sílaba, responsáveis pela diferença de significados e de que estas pequenas unidades poderiam ser representadas por signos escritos.”

Ficando claro que a linguagem verbal oral se desenvolve espontaneamente, enquanto a linguagem verbal escrita é uma invenção do homem.

Desta forma, os usuários de uma língua, alfabetizados ou não, percebem a cadeia da fala como um continuum, tanto é que, a criança quando começa a escrever, não faz separação entre as palavras. Em algumas variedades sociolingüísticas as pessoas dizem “zóio”, “zorelha”, “zovido”, “zunha”, pois, quando a palavra termina por consoante (no caso citado por – s, marca de número) e a seguinte começa por vogal, ocorre esse fenômeno – sândi. Fenômenos como este constituem a grande dificuldade que as crianças apresentam ao ter que segmentar o continuum em palavras, depois em sílabas e finalmente em fonemas que podem ser relacionados a uma ou mais letras correspondentes.

As variações regional (diatópica), social (diastrática) e estilística (diafásica) não afetam as letras que constituem o código escrito, mas devem abranger todas as variantes fonéticas de uma dada língua falada. Embora não haja correspondência biunívoca entre as variedades e a norma escrita, verificamos que há uma discrepância muito grande entre as variantes consideradas de prestígio e as estigmatizadas.

Muitas pesquisas sobre diversos fenômenos de variação do português falado no Brasil têm sido realizadas. É possível estabelecer uma ligação entre esses trabalhos e o processo de aquisição (e aprendizagem da língua escrita) através de experimentos sistemáticos em um fenômeno variável.

Nesse trabalho tentaremos mostrar algumas das variações referentes ao aspecto fonético. Os fenômenos escolhidos para testagem representam a influência da oralidade na escrita, com relação à fala do Ceará.

Um dos traços que caracteriza o português do Brasil é a existência de uma pauta pretônica bem definida com cinco vogais /a, e, i, o, u/, versus uma pauta átona final de apenas três vogais /a, e, o/, o mais das vezes realizadas como /a, i, u/.

O nosso interesse volta-se, principalmente para as vogais átonas, quer em posição pré ou postônica, porque sendo as mais fracas favorecem o aparecimento de diversos processos fonológicos, tais como assimilação, neutralização, despalatalização, dissimilação, entre outros. De um modo geral, as vogais tônicas apresentam pouquíssimas alterações.

 

Assimilação – é um dos fatores mais gerais de alteração de vogais e consoantes por influência do contexto fônico. Pode ocorrer por assimilação de vogal por vogal ou de vogal por consoante e vice-versa:

os olhos                         uzolhos

atrevido                          atrivido

mentir                             mintir

espírito                           ispírito

os alunos                        ozalunos

as únicas                        azúnicas

Palatalização

Antônio                          Antonho

patrimônio                      patrimonho

 

Neutralização ou perda de oposição entre fonemas.

pedido                           pidido

aposentar                       apusentar

gasolina                          gasulina

divertida                         divirtida

querido                          quirido

espírito                           ispírito

 

A neutralização dos fonemas fricativos sonoros /v, z, Z/ e o fonema /r/ em sua variante aspirada /h/, como marca desse fonema na região nordeste, é, segundo ARAGÃO e SOARES (2003)

“um fato socio-dialetal uma vez que está relacionado não apenas ao grau de pouca escolaridade do falante, mas ao contexto situacional de informalidade de falantes mais escolarizados, sendo portanto diastrático ou social, e é marca muito forte em determinados estados do Brasil, como o Ceará, passando a ser, também, diatópico ou geográfico.”

 

cavalo                            [ka’halu]

estava                            [is’taha > ‘taha]

vamos                            [‘hâmu]

os meninos                     [uhmi’nînu]

 

Dissimilação – fenômeno oposto à assimilação. Consiste na alteração ou queda de uma letra pelo fato de já existir outra igual na mesma palavra.

 

Despalatalização – consiste na perda do traço palatal na articulação de um fonema. Este fenômeno é apontado como caso típico de economia da língua causado pela facilidade de articulação.

filho                                fio

mulher                            muié, mulé

banho                             bãi

minha                             mîa

  

Processos de Reestruturação de Sílabas

 

Pela supressão

 

a)    Aférese (supressão na parte inicial) – As sílabas átonas do verbo estar são suprimidas no registro oral.

                                                     

Está                              

Estava                            tava

Estando                          tando

Estou                             tô, tou

Imagina                          magina

Ainda                             inda

Espera                           pera

 

b)   Síncope  (supressão na parte medial da palavra) – Na linguagem popular há a supressão da vogal postônica nas proparoxítonas.

 

própria                           própia

terço                              teço

música                            musga 

lâmpada                         lampa 

cócega                           cosca 

 

c)    Apócope (supressão no final da palavra) – Verificamos que a consoante final “r” apaga-se tanto nos substantivos, adjetivos, como na marca do infinitivo nos verbos, sendo esta a mais freqüente. Este fenômeno não é só de variação social, linguagem popular, mas, também de variação regional, uma vez que se encontra no falar nordestino em geral.

 

Ar                                  a

Ir                                   i

Amor                             amô

Cantor                           cantô

Bater                              batê

 

Segundo Nascentes (1953, p.51), “no Brasil e na América espanhola o fenômeno tem sido atribuído ao negro.”

 

Monotongação – Por esse processo ocorre a redução do núcleo vocálico pela supressão das semivogais - /y/ e /w/ nos ditongos decrescentes /ey/ e /ow/ na língua falada. Pesquisas atestam que, tanto do ponto de vista sincrônico quanto do ponto de vista diacrônico, o fenômeno é observável na língua oral e sua ocorrência se transfere à forma escrita.

 

apaixonado                    apaxonado

louco                              loco

queijo                             quejo

inteiro                             intero

brasileiro                        brasilero

peixe                              pexe

 

Muita coisa que o preconceito tacha de errado não é nada mais que tendências naturais de deriva do português. O padrão silábico, por exemplo, a maioria das sílabas portuguesas têm o esquema CV. Essa tendência explica vários fatos tidos como erros pelos gramáticos que não admitem as “invariantes” nas variações. Callou (1993, p. 68) diz que “na verdade, em palavras como ‘admirar’, ‘obter’, ‘optar’ etc., na fala, mesmo na pronúncia culta, ocorre normalmente uma vogal entre duas consoantes,vindo a se desenvolver, assim, uma nova sílaba.”

Para Matheus (1989, p.6), “em muitos dialetos do Português brasileiro encontra-se uma vogal epentética (normalmente [i]) entre consoantes que não pertencem à mesma sílaba, passando então a constituir duas sílabas.”

 

pneu                               [pi-new]                 

captar                            [ka-pi-tar]

absurdo                          [abisurdo]

dever                             [dver]

verão                             [vrão]

diferente                         [difrente]

 

É ainda Matheus (1989, p.6) quem nos diz que “essa característica é uma das responsáveis pelo diferente ritmo das duas variações da língua.” (Português europeu e Português brasileiro).

Marroquim (1945), em seu livro A língua do Nordeste, tece considerações de natureza fonético-fonológica ao dizer que “A pronúncia do nordestino é a que caracteriza em geral o falar brasileiro: é demorada, igual, digamos mesmo arrastada , em contraste com a prosódia lusitana, áspera e enérgica.”

Cabem, aqui, algumas observações: primeiro, nos exemplos citados acima vimos que as alterações ocorrem a nível fonético no registro oral e que, dependendo da variação ou do grau de escolaridade, podem ocorrer na escrita; não fizemos uma análise exaustiva de cada fonema por não constituir o objetivo desse trabalho; e, como afirma Scliar (2003, p. 44), “os sistemas alfabéticos modernos (...) apresentam contrastes discretos com transparência: não somente as palavras são claramente separadas por espaços em branco, mas também as letras contrastam entre si.”

 

5. Conclusão

 

Que existem variações dentro de uma língua e mesmo na produção individual é fato indiscutível. O que não pode existir mais, nos dias atuais, é o desconhecimento, por parte do professor de língua portuguesa, da variedade de seu aluno. Ao contrário, deve estar bastante alerta ao modo como seu aluno fala para juntos construírem as regras de conversão da fala à escrita.

O que seria aconselhável a fim de eliminar as causas que se instalaram na escola prejudicando a aprendizagem: a escola ao desenvolver seu objetivo de ensinar, também a língua padrão, deve procurar desenvolver um trabalho a partir da língua, falada e escrita, sem alterar padrões que o aluno já adquiriu, evitando, assim, atitudes preconceituosas. De acordo com Labov não é a criança que deve ser ‘consertada’ mas a escola deve ser modificada de tal maneira que possa assegurar a igualdade de oportunidade de aprendizagem para todos; o professor, a quem a escola delega poderes e deveres, deve procurar adquirir maiores conhecimentos lingüísticos e, juntamente com seus alunos tomar consciência da existência das diferentes variedades da língua e do valor e uso apropriado de cada uma delas, libertando-se, dessa forma, do tão arraigado preconceito lingüístico; e, finalmente, que a escolha dos professores bem formados seja direcionada às primeiras séries do ensino fundamental, pois é aí que se encontra o sustentáculo da aprendizagem, o primeiro passo e, por sinal, o mais importante.

 

 

 

REFERÊNCIAS

 

ARAGÃO, Maria do S. Silva de, SOARES, M. Elias. Variação diatópica e diastrática nos falares do Nordeste do Brasil. Rio de Janeiro: ABRALIN, 2003.

 

CALLOU, Dinah e LEITE, Yonne. Iniciação à fonética e à fonologia. Rio de Janeiro: Zahar, 1993. p.68.

 

FIORIN, José Luiz. As astúcias da enunciação: as categorias de pessoa, espaço e tempo. São Paulo: Ática, 1996.

 

MARCUSCHI, Luiz Antonio. Da fala para a escrita: atividades de retextualização. São Paulo: Cortez, 2001. p.34.

 

MARROQUIM, Mário. A língua do Nordeste. São Paulo: Nacional,1945.

 

MATHEUS, Maria Helena Mira et al. Gramática da língua portuguesa. Lisboa: Caminho, 1989. p.6.

 

NASCENTES, Antenor. O linguajar carioca. Rio de Janeiro: Simões, 1953. p.51.

 

SAUSSURE, Ferdinand de. Curso de lingüística geral. São Paulo: Cultrix, 1975. p.17.

 

SCLIAR-CABRAL, Leonor. Princípios do sistema alfabético do português do Brasil. São Paulo: Contexto, 2003. p.26;44.

 

Sessão de 26 de agosto de 1997 – Curso de Fonologia – UFC.

 

SOARES, Magda. Linguagem e escola: uma perspectiva social. 9.ed. São Paulo: Ática, 1992. (Série Princípios). p.17.